terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CAP. XIV TÔNUS VITAL, CHI OU HOMEOESTASE

Á muitos anos um pesquisador russo, o Doutor Kirlian, desenvolveu uma máquina para fotografar a aura dos corpos físicos. Hoje, esta metodologia não só é sobejamente conhecida, mas utilizada no mundo inteiro. As fotos por ela feitas demonstram (para silenciar os que afirmam que se alguém diz que o corpo humano é energético é um charlatão) que não só os seres humanos ou animais a possuem, mas todos os corpos, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos, pelos simples fatos que tudo na Terra (como em qualquer parte do universo), foi moldado a partir da energia que se desprendeu do “Big Bang”. Estes são alguns exemplos.


Cristal (mineral) Mão humana Folha Maçã

Em verdade, considerando que toda célula em ação é uma unidade viva, que opera a guisa de motor microscópico sempre em conexão com a mente, que é a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações, e que estas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em tornos dos corpos que as exteriorizam.
Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento continuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, ao derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo, nome que lhe é atribuído por algumas escolas espiritualistas, isto é, uma “duplicata mais ou menos radiante da criatura”.
Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se reveste, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui, ai exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda.

Aura humana
Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas-mentais, a aura humana peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo evóide, não obstante a feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as idéias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança, como no cinematografo comum.
Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos, atende à cromática variada segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, sejam enobrecedores ou deprimentes.
A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias, antecâmara do espírito, em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas Inteligências Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins e temidos ou hostilizados, ou ainda amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa.
Compreende-se através desse exemplo que ao pensar, ou melhor, ao gerar imagens, isto é, moldes mentais, cada indivíduo submete a si mesmo ao prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, bem-estar ou doença. Não como meras abstrações, mas como um ”status quo” verdadeiro que está sujeito a se acentuar progressivamente, não só pela continua emissão dos mesmos fluidos mentais que se materializam na proporção em que persiste em sustentá-los (ou descontroladamente na fase da morbidez), mas porque através destes estados de mentação indutiva são atraídos os agentes de luz ou sombra, vitória ou derrota, de infortúnio ou felicidade, que são representados seja pelas frações de formas-pensamento similares de emissão de nossos semelhantes - que pela lei de afinidade se agregam, ou por aquelas que são geradas por entidades que, por comungar os mesmos pensamentos, a ele se acrisolam.
Assim sendo, independentemente do momento “oposto” que vivemos, ou da situação “avessa” em que nos encontramos, nosso pensamento, por ser o dínamo gerador da energia que se emprenha nas reentrâncias e ligações sutis da túnica eletromagnética de que nos revestimos, colora com as vibrações e imagens de que se constitui nossa aura, impelindo-nos dessa maneira a caminhar seguros rumo a dias melhores - desde que confiante, ou a permanecer atados a amargura - se pessimistas.
Sim, o pensamento contínuo - um fluxo energético incessante, é impregnado de um poder criador inimaginável. Nasce das profundezas da mente - devido a razões que permanecem inacessíveis, permitindo que a criatura, pensando, crie sobre a propria criação. E, após nascer, eis a corrente mental que se espraia sobre o cosmo celular em que se manifesta, mantendo a fábrica admirável das unidades organicas, através da inervação visceral e somatica, a se constituírem pelo arco reflexo espinhal, bem como pelos centros e vias de coordenação superiores a partir do conjunto talâmico e hipotalâmico.
Nesta conjugação de forças físico-químicas-mentais que compõem a aura humana, um de seus elementos é especial, tão exclusivo que, quando em um indivíduo se esgota, simultaneamente se lhe extingue a vida: na filosofia Oriental é chamado ”CHI”, no jargão dos fisiologistas da medicina Ocidental ”Homeostase” e na medicina espiritual ”Tônus Vital”.

CHI é uma palavra chinesa que significa "Energia Natural do Universo”. Esta energia, no entanto, é espiritual, uma vez que integra o sistema metafísico universal. Os iniciados no CHI afirmam que podem provar sua existência porque através dele curam pessoas.
Chi-Kung é a "ciência ou prática" do CHI, que pode ser entendido como um campo de energia magnética envolvendo o corpo. A saúde, física ou mental pode ser preservada manipulando-se o CHI, seja através da respiração, de determinados movimentos ou pela ação da vontade.

Homeostase é um termo que foi cunhado em 1932 por Walter Cannon Bradford (1871 -1945) a partir do grego “homeo”(similar) e “stasi”(estático), um fisiologista e médico americano nascido em Prairie du Chien - Wisconsin, e conhecido por uma série de investigações experimentais no processo de digestão, no sistema nervoso e nos mecanismos que regulam o corpo.
Formou-se em medicina na Harvard University, onde se tornou professor de fisiologia e serviu como chefe do departamento de fisiologia de 1906 a 1942. Em 1896 iniciou suas investigações e, um ano depois do físico alemão Wilhelm Roentgen descobrir os raios X, os utilizou para observar o processo de digestão animal em laboratório. Usando um instrumento chamado fluoroscope, observou as transformações sofridas pelos alimentos através do corpo e, empregando principalmente meios cirúrgicos e químicos, pesquisou a respeito do comportamento do coração, do sistema nervoso e da glândula adrenal nas circunstâncias não naturais como medo, perigo, trauma etc. Cannon, ainda, foi Presidente da American Physiological Society de 1914 a 1916 e ao longo da sua vida escreveu vários livros sobre medicina.
O corpo humano é composto por vários sistemas e orgãos - cada um constituído por milhões de células, células estas que necessitam serem mantidas estáveis para, trabalhando em consonância com suas obrigações, garantirem a cada indivíduo uma vida saudável.
Segundo a teoria celular, as células são microscopicos cubículos nos quais acontecem reações vitais, sendo que do ponto de vista químico, a vida só existe devido a um sem número de reações precisas e ordenadas que consentem que haja a passagem de energias de uma célula para outra. Homeostase, assim sendo, é o nome que é atribuído ao “equilíbrio” que garante que cada célula prossiga trabalhando no seu padrão ideal para que as reações mencionadas permaneçam constantes.
O termo Homeostase - ratificando - é empregado para indicar o “sistema funcional ideal” que auto-gerencía não somente homens e animais, mas todos e quaisquer “espaços in natura” (de um oasis no deserto à floresta Amazonica, por exemplo, assim como o planeta Terra e demais corpos celestes), com a propriedade, consequentemente, de manter estável a condição de “vida” de cada um. De que forma? Ajustando, sempre que forçoso (mediante os múltiplos possíveis ajustes dos equilibrios dinâmicos), cada um destes “ambientes” de modo a lhe garantir, pelo tempo que as leis da natureza permitem, as condições ideais.
Entretanto - mesmo se a medicina Ocidental ainda não se deu conta disso, a Homeostase (equílíbrio) só prossegue operacional enquanto na aura humana aquele elemento chamado ”CHI” ou “Tônus Vital” estiver presente. Ou, mesmo presente, se não estiver bloquedo devido a desequíbrios psiquicos, influências espirituais ou excessos de qualquer natureza. Nesse caso, para disponibilizá-lo novamente, são indispensáveis determinadas ações mentais.
Homeostase da regulação térmica:
Os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa. Outra forma automática de gerar calor é o metabolismo (o calor produzido pela queima de gorduras dos Esquimos é um exemplo), enquanto que o excesso de calor é combatido pelo suor porque o arrefece por evaporação.
Homeostase da regulação química:
O Pancreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açucar no sangue. Os pulmões absorvem o oxigênio e excretam dióxido de carbono, enquanto os rins eliminam ureia e regulam as concentrações da água e grande variedade de ions.
Entretanto, quando a “velocidade da ação destrutiva” do homem, suplanta a celeridade de autorecuperação do sistema Homeostase (na Terra queimadas, emissão de poluentes, extração indiscriminada etc., e no homem, fumo de cigarro, drogas, alcoolismo, alimento inadequado ou até excesso de medicamentos), inevitavelmente chega o momento em que não há mais restauração...Bem, se olharmos ao nosso redor, veremos que é aterrorizante o número de pacientes que não mais respondem ao tratamento médico e o estado debilitado em que se encontra o nosso planeta.
A Hipótese Gaia (chamada também Teoria de Gaia) é uma tese que sustenta que o planeta Terra pode ser comparado a um ser vivo. A hipótese foi apresentada em 1969 pelo investigador britânico James E. Lovelock, quando afirmou que a biosfera do planeta é capaz de gerar, manter e regular suas próprias condições de meio-ambiente.
Para chegar a essas conclusões, o cientista britânico e a bióloga americana Lynn Margulis, analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, propondo, em seguida, que é a “vida da Terra” que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as falidas teorias tradicionais continuam sugerindo (falidas porque os resultado que advieram delas deixaram o nosso planeta no lastimoso estado em que se encontra).
A hipótese Gaia, mesmo se ainda é vista com descrédito pela comunidade científica internacional, começa a encontrar simpatizantes entre alguns pesquisadores, grupos ecológicos e, como não poderia deixar de ser, místicos. O nome foi escolhido para homenagear a deusa grega da Terra: Gaia.
Lembramos, entretranto, que como qualquer outro “ser vivente”, as estrelas também nascem (se formam pela aglutinação de gás e poeira cósmica no interior de nebulosas), e quando se esgota o tempo que a natureza lhe deu (depois de consumir os elementos químicos que a mantém viva), morrem (implodem violentamente).

No entanto, ainda se ao vir ao mundo, todos os “seres” recebem da mãe Natureza o quinhão que merecem “do elemento” que lhe sustenta a vida, numerosos são os que, por fraquejarem diante dos ”opostos” que abrolham no seu dia-a-dia, e das tentações que desandam em vicios, perdendo-o velozmente, se tornam vítimas fatais até daquelas enfermidades menos agressivas.
Sim, quando sob o estímulo de perturbações externas o hipotálamo libera o CRH (Corticotropin Releasing Hormone), e este, agindo sobre a hipófise (uma glândula do cérebro) lhe faz segregar o adrenocorticotrópico (ACTH), que por sua vez, obrando sobre o córtex adrenal, o incita a segregar o cortisol (o hormônio do stress), se dá uma desestabilização no cérebro (núcleo nervoso e sede da sensibilidade consciente e atividade psíquica) que, para ser administrada, exige um consumo anormal de ”Tônus Vital”.
Em que momento inicia a desestabilização? Quando a criatura em decorrência de um impasse psíquico não resolvido (enquanto não aceita o que ocorreu ou não perdoa o que lhe fizeram, segue cultivando a irritação e a amargura que espargiu dentro de si mesma), submete a si mesma não ao prazer, mas ao desgosto; não à alegria, mas a dor; não ao otimismo, mas ao desespero e não ao bem-estar, mas a doença. A partir desse instante, espaços da sua aura começam a perder a cor azulada substituída que é por outra amarelo-alaranjada. Essa coloração indica ainda que, através da relação patológica entre a mente e o corpo, há uma enfermidade em desenvolvimento.
Por isso, quando a homeopatia diz que as doenças vêm de dentro para fora, ou a alopatia afirma que uma enfermidade é psicossomática, isto é, tem origem na psique e passa ao soma, sem se darem conta plagiam o que milênios os sábios afirmam. O que não sabem, todavia, é que esta moléstia pode ser curada enquanto se desenvolve na aura. Não o sendo, e se a psique permanece desarmonizada, em outras palavras, se a pessoa persiste submetendo a si mesma ao desgosto, à dor e ao desespero, somatiza, ou seja, deixa que a doença siga seu curso até que ecloda no corpo físico.
Nesse caso, a cor amarelo-laranja continua se expandindo consumindo a azulada (Tônus Vital), até ser substituída por outra vermelho-alaranjada. A partir desta fase, se o “Tônus Vital” estiver esgotado, o organismo, após se desabilitar, inicia o processo cujo fim (mesmo se pode ser postergado por um certo tempo pelo uso de fármacos), é a falência de seus órgãos.
Inversamente, quando o sujeito com a ajuda de alguém, ou por si mesmo, principia a submeter-se (sempre através de seus pensamentos) ao prazer, à alegria, ao otimismo ao bem-estar etc., ativando desse modo seu “Tônus Vital” (se ainda existe na quantidade suficiente, claro), faz com que a cor amarelo-alaranjada aos poucos desapareça até que parte da aura retome a cor azulada.
Se o “Tônus Vital” ainda existir na quantidade suficiente? Sim, porque todas as moléstias, enquanto grassam, o consome, mesmo se é o stress - por desestabilizar a psique - aquele que o suga com mais avidez.
Logo, considerando que não há reposição de “Tônus Vital”, a única alternativa é nos mantermos saudáveis custe o que custar, porque inversamente, na medida em que as doenças se sucedem, ou, pior do que isso, que vivemos estressados, estamos nos aproximando com rapidez demasiada daquele jazigo que nos aguarda.
Isso explica porque enquanto alguns chegam à decrepitude antes de atingirem à idade cronológica que lhe é correspondente, ou morrem devido a problemas da senectude mesmo muito antes de se tornarem anciãos, outros, mesmo octogenários, prosseguem correndo nas pistas de cooper como se tivessem apenas 40 anos.
Como veremos a seguir, todavia, mesmo se o “Tônus Vital” não é renovável, há outra energia com eficácia semelhante que, desde que “adquirida ininterruptamente no dia-a-dia”, pode substituí-lo.

Há alguns anos a pista que utilizamos para marchar onze quilómetros diários em 80 minutos, passou a ser frequentada por um senhor magro, alto, aparentando 73-75 anos, para se exercitar de forma análoga. A estrutura muscular de suas pernas, no entanto, não deixava dúvidas: praticava aeróbica à muito trempo.
Observado-o, constatamos que só a ponta de seus pés estava azulada, mesmo assim, sua áura resplandecia. Isso porque, exercitando-se daquela maneira diariamente, forçava seus mitocondrios a produzirem energia suficiente para atender sua demanda diária além conservar carregadas as células de seu corpo. Destarte, garantindo desse modo a plena eficiência do seu sistema imunológico, estava apto a enfrentar e vencer a maioria das enfermidade que vitímam os sedentários sejam eles idosos ou não.
Enquanto seu corpo suado brilhava sob o sol da manhã, outras pessoas da terceira idade - algumas mais jovens do que ele, permaneciam sob a sombra das árvores lendo o jornal, discutindo política ou recriminando a última performance de seus times preferidos. E, sorrindo matreiros, ridicularizamas os que, enquanto eles repousavam, se “esgotavam” praticando exercícios físicos. Sim, com certeza jamais lhes disseram que o esporte alonga a vida e conserva a juventude. Ou então, se ouviram, não lhe deram crèdito.

Freqüentemente ouve-se dizer que o “esporte alonga a vida e conserva a juventude”. A atividade física, então, é uma terapia eficiente também para ampliar a longevidade e diminuir o peso dos anos?
Até a década de 70 não havia respostas confiáveis à este respeito, até que no início de 1986 apareceu um estudo em um jornal Inglês demonstrando que a prática regular de um exercício físico determina uma inquestionável diminuição de doenças e de mortandade.
Este estudo foi desenvolvido por um especialista em pesquisas de longo curso, o Dr. Ralph Paffenberger da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Desejando conhecer se havia uma relação significativa entre esporte e longevidade, analisou a vida de 17.000 pessoas da Universidade de Harvard - Massachusetts, com idade entre 35 a 74 anos. Para cada um deles levantou o grau de exercício muscular das atividades físicas praticadas, como a marcha, a corrida ou o simples subir e descer de escadas, coletando, contemporaneamente, os decessos e suas causas.
Inicialmente emergiu que as taxas de mortandade diminuíam na contrapartida do aumento de 500 a 3.500 calorias por semana de dispêndio energético suplementar devido ao esporte ou exercício físico praticado. A título indicativo lembramos que um homem adulto, com cerca de 70 Kg. e sedentário, consome cerca de 2.000 calorias a cada 24 horas.
Para queimar 3.500 calorias por semana - o valor ideal segundo o Doutor Paffenberger - é necessário, em termos de equivalências, marchar 62 Km., subir 4.340 degraus, correr 6 horas, andar de bicicleta sete horas ou jogar tênis 12 horas.
Estas metodologias atléticas não oferecem os mesmos resultados durante toda a vida. Em efeitos, se a marcha, a corrida e a bicicleta se revelam particularmente benéficas no plano salutar, esportes que requerem acelerações intensas como o squash e o baseball, com um dispêndio energético superior a 3.500 calorias por semana, se praticados por mais de quatro horas, de longe são menos profícuas para quem os pratica.
Concluindo, os autores da pesquisa estimaram que mesmo com a idade de 80 anos a prática assídua de exercícios musculares determina um ganho de vida superior em cinco anos como mínimo em relação aos sedentários.
A comprovação cientifica:
-Pesquisa 1- O fisiólogo Michael Pollock em 1972 testou a capacidade de 25 esportistas no Centro Médico Mount Sinai - Milwakee. Dez anos depois, os mesmos 25 indivíduos - agora com a idade média de 62 anos, se sujeitaram aos mesmos testes. Emergiu que a taxa de consumo de oxigênio - VO2 que mede a capacidade energética dos músculos, em 11 deles havia abaixado 10% em 10 anos, e nos demais 14 permanecia intacta.
Outro estudo conduzido pelo Dr. James Hagberg, em Washington - EUA - demonstrou que o volume de sangue bombeado pelo coração não diminui com a idade. Hagberg afirma que um homem sedentário de 60 anos, sadio claro, pode perfeitamente aumentar a performance muscular em até 30% seguindo tão somente um treinamento esportivo de doze meses.
-Pesquisa 2 – Na Holanda o Doutor Jan Van Saase, do Hospital universitário de Leida, demonstrou através de uma vasta pesquisa publicada em dezembro de 1990 os reais benefícios do esporte de resistência.
Escolheu 1.259 voluntários da corrida de patinação mais popular do país, chamada “das onze cidades” que, em fevereiro de 1956 percorria 1.200 Km. de canais congelados. Entre estes corredores 259 eram profissionais e os 1.000 restantes eram diletantes bem treinados. Graças ao extraordinário trabalho de recensão da sua equipe, o médico holandês pode estudar a evolução de 94.6% dos participantes desta corrida de 1956 até 1988. Resultado: entre os esportistas profissionais não se notou nenhuma redução de mortandade em relação à população normal; porém, entre os diletantes notou-se uma diminuição da mortandade entre 10 a 41% segundo a idade, em relação à população normal. O treinamento físico regular destes foi benéfico, sobretudo para os que se situavam na faixa etária entre os 40 a 60 anos. Conclusão: o esporte de resistência é benéfico, mas quando praticado em excesso, como fazem os profissionais, as vantagens são perdidas.
Fonte: Van Saase J. Et. al: Longevity of men capable of prolonged vigourous physical exercise: a 32 year follow-up of 1.259 participants in the Ducch eleven cities ice-skating tour. British Medical Journal. 1990, 301 pp 1409-1411.
Pesquisa 3 – Os aposentados que diariamente praticam a marcha tem uma taxa de mortandade menor, segundo uma pesquisa americana publicada no New England Journal of Medicine no dia 8 de janeiro de 1998.
A pesquisa, que teve a duração de doze anos, incluiu 707 homens aposentados cuja idade variava entre os 61 e os 80 anos, não fumantes. Depois de ajustada a idade, à taxa de mortandade global foi de 40,5% naqueles que percorriam menos de 1.6 Km. dia, e só de 23.8% nos que marchavam mais de 3.2 Km. diariamente.

Para esclarecermos melhor o que expusemos, vamos focar três idosos, sendo que o primeiro simula aquele senhor de 73-75 anos que diariamente se exercita na mesma pista que também utilizamos.

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Figura 1
O “Tônus Vital” lhe colora somente a parte dianteira dos pés, entretanto, como pratica exercícios físicos diariamente, mantém as células do seu corpo físico constantemente energizadas. Isso se traduz em saúde, porque o treinamento aeróbico continuado - marchar, correr, pedalar etc. cinco vezes por semana, por exemplo;
1. Não só maximiza a queima de gorduras;
2. Ou oxigena as células do coração e do cérebro que possuem uma capacidade anaeróbica extremamente limitada;
3. Ou, ainda, elimina o excesso de líquidos existentes no organismo;
4. Como acelera a produção de ATP que é o combustível do organismo assim como a gasolina é do automóvel.
Exercitando-se diariamente, força seus mitocondrios a gerarem energia não só para atender à demanda diária do seu organismo, mas, concomitantemente, para manter as células do seu corpo físico permanentemente carregadas, e assim sendo, com a força apropriada para continuar, ainda por muitos anos, rechaçando aquelas enfermidades que os sedentários não conseguem evitar, e até vencer, considerando que seu sistema defensivo orgânico permanece eficiente, as que são insuperáveis para os idosos inativos
Figura 2.
O nível de “Tônus Vital” acosta-se dos joelhos determinando o início do período em que o sistema imunológico começa a perder força, e com isso, não ter mais como responder naturalmente a qualquer agressão mais grave. Só a medicina, através dos fármacos, pode “segurá-lo” por mais algum tempo.
Figura 3.
A quantidade de “Tônus Vital”, apesar dos setenta e cinco anos de idade, permanece no nível do umbigo, diagnosticando, na ausência de vícios, que a saúde permanece boa. Se não se descuidar - o que inclui a manutenção ou adoção de uma dieta alimentar saudável – é crível que ainda terá 15 ou mais anos de vida sem que a saúde lhe falte.

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