terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

ANTELÓQUIO

Nos últimos decênios muito se tem falado a respeito da medicina alternativa, mesmo se vez ou outra o diálogo serviu para abominá-la. Não esqueçamos, entretanto, que em todas as áreas da atividade humana, nem sempre aqueles que a exercem são honrado e incorruptíveis.
Até a alguns anos, no recinto que no mundo ocidental abriga as “metodologias das curas alternativas” cochilava a acupuntura. Foi “despertada” pela Organização Mundial da Saúde quando, ao reconhecer finalmente seu efeito terapêutico, a elevou ao status de medicina oficial.
A homeopatia, ao contrário, que há tempo goza de idêntico prestígio, mesmo se historicamente já curou inúmeros enfermos, continua sendo “admoestada” com a alegação que seus fármacos não contém principio ativo algum.
Hoje, mundialmente, um número cada vez maior de pacientes cura-se a revelia da medicina oficial, porque esta, negando-se a vasculhar o espaço que seu paradigma ridiculariza, permanece à margem de sucessos que, por contrariarem seus interesses, condena. Sim, os métodos de tratamento natural, por não serem patenteáveis, não avalizam, como fazem os medicamentos laboratoriais, receitas bilionárias.
É o caso do stress, porque mesmo se nas grandes cidades um indivíduo em cada grupo de dez toma antidepressivos, e quando uma mulher vai ao médico tem 30% de probabilidades de sair de seu consultório com uma receita de antidepressivo, a enfermidade continua alastrando-se e as chances de ser debelada com drogas medicinais praticamente inexistem.
O homem é um ser psicossomático, ou seja, possui propriedade psíquica (mente) e orgânica (corpo), onde a primeira é a sede de comando e a segunda o meio que lhe permite mobilidade, mesmo se a ciencia e as religiões tem uma visão diferenciada.
Desse modo, o indivíduo estressado pode ser comparado a um veículo em cujo tanque é colocado combustível não puro. Inicialmente continua rodando, logo começa a falhar para depois se imobilizar de vez. Nesta fase, tentar ativá-lo acrescendo combustível legítimo é perda de tempo, porque seja o motor (a mente), como o tanque, bomba de combustível etc. (corpo), tem que ser expurgados dos resíduos que lhe causaram danos para torná-los operacionais novamente. Contudo, se algum tempo depois, distraidamente, for abastecido mais uma vez com comburente inadequado, começa tudo de novo.
Esse foi o motivo que induziu Einstein na sua época a arrazoar que a ciência era capenga e a religião cega.
Afirmava que enquanto a primeira tinha a obrigação de se ater exclusivamente aos fatos, a segunda não podia se afastar dos valores. Desse modo, enquanto os religiosos deviam abdicar de rotular “fatos” o que é descrito nas escrituras, os cientistas deviam recusar-se a erguer ao nível de verdades incontestes “suas teorias”, porque estas, por só expressarem as conclusões permissíveis em um determinado momento, como historicamente é corroborado através de milhares de exemplos, são desmentidas depois.
O ovo, nas últimas décadas, devido á “carga” de colesterol que possui, foi considerado pela medicina um mortal inimigo da saúde, porque acreditava que ampliava o risco de enfarte e derrame. Contudo, isso mudou porque os pesquisadores das Universidades de Harvard e da Carolina do Norte - EUA, acabam de asseverar que mesmo se contém alguma substância nociva, privar-se dele pode ser ainda mais maléfico, porque entre outros benefícios é rico em antioxidantes como a luteína e zeaxantina que ajudam a prevenir a degeneração macular. Contém ainda a colina, uma substância que é indicada na prevenção de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.
A Pfizer abortou o lançamento do torcetrapib, um medicamento destinado a aumentar as taxas de HDL, o colesterol bom, depois de constatar que a incidência de mortes em um grupo de pacientes que o tomava combinado com uma estatina, era 60% maior do que no grupo que usava somente a estatina. O torcetrapib era tido por este laboratório um fármaco capaz de debelar inúmeros distúrbios cardiovasculares.
Sem dúvidas a humanidade muito deve a Einstein, incluindo as primeiras teorias que levaram a concluir que a energia, de acordo com a maior ou menos concentração dos átomos que a compõe, pode se transformar em matéria gasosa, líquida ou sólida. Uma conclusão coerente, porque todos os objetos que permeiam o universo tiveram origem na energia gerada pelo “Big Bang”.
Por conseguinte, por ser o cosmo humano uma infinitésima partícula daquele que nos rodeia, também é energia, como são energias (enfermiças) as que causam a dor, mal-estar, etc. Sim, aquelas que o acupunturista depois de inserir suas agulhas ao longo dos meridianos energéticos, suprime.
Todavia, como a ciência ocidental sempre se dedicou ao tangível (não reconhece que a psique é a circunstância primária da vida), é no cérebro, (por ser palpável), que busca a causa dos males do psicossoma. Por isso diz: Sob o estímulo de perturbações externas, o hipotálamo libera o CRH (Corticotropin Releasing Hormone) e endorfínas. O CRH estimula a hipófise (uma glândula do cérebro), e esta segrega o hormônio adrenocorticotropico (ACTH) que por sua vez estimula a secreção do cortisol (o hormônio do stress), no córtex adrenal.
Enquanto isso, a medicina oriental que há milênios sabe que é na energia vital que chama “CHI” (na psique, portanto), que residem às causas do “bem e do mal”, afirma: Quando algo impede que essa energia flua livremente, ou seja, quando ela é retida pela causa que for, no local em que ela estiver represada, há dor.
Profere ainda: Quando esta mesma energia passa a vibrar em desacordo com seu padrão original - desequilibradamente, portanto - ao transmitir sua desarmonia aos órgãos associados ao seu meridiano, os torna enfermos.

Teoria das cordas

1- toda a matéria é feita de átomos. 2-O átomo é composto de elétrons, prótons e nêutrons. 3-Os elétrons ainda são considerados indivisíveis. Mas os prótons e os nêutrons são constituídos de partículas menores, os quarks. 4-Pela teoria das cordas, os quarks não são exatamente partículas, mas entidades multidimensionais, minicordas que vibram em varias freqüências.
Matéria extraída da revista Veja

Nesse mundo em que tudo vibra - positiva ou negativamente, claro, o stress é uma vibração mental enfermiça que germina na mente do ser humano quando este, por lhe ser exigido que seja o melhor em tudo o que faz, não aceita as contrariedades (os opostos), mesmo estando ciente que em qualquer “competição” em que estiver engajado haverá sempre um vencedor e um vencido. Logo, quando ele é sobrepujado, ao invés de aceitar racionalmente a pseudoderrota, “desmorona como se estivesse mortalmente ferido”, sem se dar conta que nesse tipo de contenda, em última instância, o ferido é tão somente o ego.
Esse “desmoronamento” e causado porque sua psique, agora desequilibrada, passou a gerar energia enfermiça, ou seja, uma persistente sucessão de construções mentais negativas das quais se torna escravo. É possível libertá-lo? Sim, porque a energia que o retém cativo pode ser eliminada.
Nas palestras que realizamos, ou quando atendemos interessados, esta “supressão” é ativada ao término do trabalho por uma atitude mental, depois que os presentes, acolhendo um nosso apelo, após concentrar-se por alguns minutos, catalogam em suas mentes as angústias que os afligem. Esta “terapia”, que exige no máximo uma dezena de minutos, costuma ter sucesso em 100% dos presentes.
Qual a percepção destes? Enquanto os mais sensíveis chegam a derramar lágrimas, outros extravasam alegria: riem ou sentem a necessidade de desabafar “coisas” que sempre retiveram para si. A paz interior, no entanto, é comum a todos, assim como a sensação de uma “indescritível leveza”, despidos que foram do “peso das emoções negativas” de que estavam impregnados.
Durante o atendimento, para demonstrar aos presentes as capacitações da mente, são curadas disfunções orgânicas que eles mesmos padecem: dores, mal-estar, irritação, palpitações ect. O objetivo é trabalhar sua psique para fazê-los compreender que, mesmo quando somos atingidos pelos eventos menos afortunados, o que importa - acima de qualquer outra coisa - é preservá-la, mantê-la integra, por ser o único instrumento capacitado a garantir o equilíbrio psíquico e com ele a racionalidade, ferramenta indispensável para que o homem no dia-a-dia esteja sempre capacitado a enfrentar os desafios que advirem.
A mente ou psique é o dínamo gerador da força que governa a existência humana. De tal modo, é ela que se incumbe de eleger vitoriosos entre os que já foram perdedores, ou impedir que estes continuem sendo sobrepujados, se da experiência da derrota souberem extrair o “elixir” que lhe permitirá à vitória no embate seguinte.
Esse livro, na medida em que aponta as causas, particulariza os eventos, detalha os efeitos e indica o exclusivo antídoto que a natureza disponibilizou contra stress, é um excelente manual de auto-ajuda, tendo em vista que, ao induzir o leitor a percorrer uma trilha lógica e racional, o predispõe a se imunizar contra esta moléstia.

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